Rúben Amorim foi questionado sobre as expetativas de Chermiti, titular frente ao SC Braga no lugar do castigado Paulinho, em manter-se no plantel principal do Sporting.
«A única forma que conheço para gerir expetativas é: o Rodrigo (Ribeiro) foi opção, depois veio o Chermiti que esteve um pouco melhor, não esteve no passado, e o Rodrigo foi ter mais tempo na equipa B. Mateus Fernandes comportou-se muito bem na equipa principal, mas voltou à equipa B com o regresso do Morita. A gestão de expetativas é essa, não há nada garantido e quem não estiver bem vai para a equipa B. Não ilusões nenhumas», explicou em conferência de imprensa.
«Os jogadores também fazem o trabalho de casa e sabem o histórico do treinador. Se houve casos em que jogadores com outro estatuto que não deram tudo e saíram da equipa… imaginem os miúdos. Eles têm uma responsabilidade acrescida porque estamos a arriscar muito e eles têm de corresponder», acrescentou, antes de centrar o discurso em Chermiti:
«Cada treino que passa ele corre mais e a gestão de expetativas está a ser bem feita. A responsabilidade não parte só do treinador e do clube, mas também do empresário e da família fazerem esse trabalho. Já percebeu que, ou trabalha sempre no limite, ou não tem hipótese. Eles falam entre eles, estão sempre a subir e a descer (da equipa A para a B e vice-versa), o mesmo irá acontecer com ele se não der o máximo. Até agora tem superado as expetativas, por isso, continua na equipa principal.»