Sérgio Conceição fez a antevisão ao encontro com o Vizela, marcado para domingo (18 horas) a contar para a 19.ª jornada da Liga, no estádio do Dragão. O treinador voltou a falar da forma como é interpretado pelos árbitros.
Vai fazer o terceiro jogo com o Vizela, o que mudou? «Os jogadores são praticamente os mesmos, saiu o Álvaro Pacheco e entrou o Tulipa. Trabalhámos mais estes jogos em que o Tulipa está à frente da equipa. Tem sido interessante em casa; vi o encontro com o Sporting, fizeram jogo interessante, temos de olhar para a equipa no todo para estarmos preparados. Está uma boa fase, joga bem, tem dinâmica com mobilidade, tem avançado poderoso e alas de bom nível.»
Vai ver mais um jogo da bancada, não teme que seja feita uma colagem de treinador… insurreto? [Conceição e toda a sala rebentam em gargalhadas: «Isso dá direito a cartão…», diz] «Somos uma equipa técnica, vai ser o Dembéle no banco, mas o trabalho de preparação é feito pela equipa, vai ser igual. Em relação à colagem, já está colado há muito tempo, nem é motivo para ficar apreensivo quanto à tal azia com que podia ficar. O riso que houve aqui é o que às vezes sinto por dentro: tenho de ter cuidado, é verdade, um olhar ou ter opinião – se é alto, baixo, fraco ou competente – são motivo de expulsão, qualquer dia vão-me expulsar pelos pensamentos que eles pensam que estou a ter. Fica difícil. Na Europa tem havido bom-senso e o meu comportamento é exatamente o mesmo, podem ver as imagens: gesticulo, sou apaixonado, vibro com o jogo, estou alerta, é a minha forma de estar, não posso fazer mais nada.»
Quando foi expulso disse que tinha dito ao árbitro que estava a «fazer um jogo fraco»; no relatório o árbitro escreveu que disse «és fraco». O que acha desta diferença? «Não sei se é ‘és, ou estás’ não quero discutir semântica.»