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Rui Costa fez tudo para manter Enzo e Enzo fez tudo para sair

Enzo Fernández, 22 anos, médio argentino campeão do mundo, vai ser jogador do Chelsea, por decisão do Benfica, que, último dia de mercado de transferências de inverno, e ao fim de muitas horas de negociações e exigências, lá aceitou, por fim, abrir mão da sua estrela a troco de qualquer coisa como 121 milhões de euros, no total da operação. O presidente Rui Costa fez tudo para manter o jogador e o jogador fez tudo para sair. O presidente encarnado chegou a propor a Enzo assinar pelo Chelsea, ficar até final da época e não perder um tostão que fosse. Mas Enzo recusou. Não quis mais jogar pelas águias.

Em Arouca, o próprio treinador, Roger Schmidt, a par da situação, concordou não se manter um jogador que não mais queria vestir a camisola. Enzo chegou, brilhou, e rapidamente parte, impiedosamente.

Negócio feito, assim, não apenas acima da chamada cláusula de rescisão, como ainda por verba que faz de Enzo o médio mais caro de sempre na história do futebol mundial e a maior contratação de sempre de um clube de Premier League. Nenhuma dúvida, ainda, pelo que A BOLA apurou, que esta gigantesca e notável operação só foi possível pela ação do superagente Jorge Mendes, que soma, assim, a uma inigualável carteira de negócios, mais um acima de 100 milhões.

Foram muitas e duras horas de negociações, intermediadas pelo superagente Jorge Mendes. Rui Costa, desde o início empenhado em manter Enzo para atacar, desportivamente, a época (Liga e Liga dos Campeões), só perante a satisfação de todas as exigências acabou por aceitar fechar o acordo de transferência com um Chelsea, que há mais de um mês (na semana antes do final do ano) tinha lançado um primeiro ataque ao jovem médio, que todos reconhecem com qualidade para se tornar num dos melhores jogadores a atuar na Europa.

A esse primeiro ataque do Chelsea, o presidente encarnado resistiu, porque o clube inglês nunca chegou, de forma concreta e clara, à proposta de 120 milhões em dinheiro, tendo, aliás, igualmente avançado e recuado, então, até envolver nas negociações o empréstimo de jogadores dos quadros do clube londrino, de modo a ter de pagar menos. Agora, mais de um mês depois, mesmo em cima do fecho do mercado, o Chelsea voltou à carga para 48 horas alucinantes, numa operação que começou, mais intensamente, segunda-feira, e só ontem, já depois das dez da noite, viu fumo branco.

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