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TAD confirma castigos a FC Porto e Rui Cerqueira

O FC Porto tinha recorrido da decisão de 14 de junho de 2022, mas o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) negou provimento à pretensão dos dragões e manteve integralmente o acórdão do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), relativo ao ‘Caso da garagem do Dragão’, ocorrido a 11 de fevereiro do ano passado: mantém-se, assim, a multa de 16.320 euros ao FC Porto e os 115 dias de suspensão a Rui Cerqueira, diretor de comunicação dos azuis e brancos também multado em 3.825€.

Para o TAD, tal como para o CD da FPF, ficou provado que, após o FC Porto-Sporting (2-2) de 11 de fevereiro de 2022, Rui Cerqueira bateu com uma das suas mãos na mão direita de Frederico Varandas, a mão com a qual o presidente dos leões segurava o telemóvel, agressão que provocou a queda instantânea do telemóvel, em cuja capa de proteção estavam guardados o seu cartão de cidadão e um cartão bancário – no calor do momento, o líder sportinguista acabou por ficar sem os três objetos.

O FC Porto foi punido porque, a seguir aos incidentes na garagem do Estádio do Dragão, publicou na rede social ‘Twitter’ uma fotografia em que é visível um telemóvel no chão, com a legenda: «Pinto da Costa, 40 anos a tirar a rede a Lisboa».

Justificando a sua decisão, o TAD sublinha que deu como provados os factos, considerando que os depoimentos das quatro testemunhas apresentadas pelo Sporting e «ouvidas em dois momentos distintos, se mostraram consistentes e credíveis, porque espontâneos, coerentes e concordantes», como pode ler-se no acórdão a que A BOLA teve acesso.

No mesmo plano, e apesar de não haver imagens da ‘palmada’ de Rui Cerqueira em Frederico Varandas – o que poderia ser determinante para uma decisão favorável ao FC Porto e ao seu diretor de comunicação -, o TAD encontrou «contradições no depoimento» de Cerqueira.

A decisão do TAD foi tomada por maioria, com o voto de vencido do árbitro indicado pelo FC Porto e por Rui Cerqueira, que, refira-se, podem agora recorrer para o Tribunal Central Administrativo Sul, tendo ainda como instância seguinte de recurso o Supremo Tribunal de Justiça. Recorde-se que o diretor de comunicação negou sempre as acusações de que é alvo.

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